quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A importancia da Motivação no trabalho(o erro do materialismo)


Motivação como factor crucial na produção


Interesse antes definirmos motivação para assim podermos interpretar o seu papel no trabalho ou numa organização empresarial.

Motivação -A palavra motivação vem do Latin “motivus”, relativo a movimento, coisa
Móvel. Vemos que a palavra motivação, dada a origem, significa movimento.

A motivação pode ser definida como o conjunto de factores que determina a conduta de um indivíduo.

As nossas ações implicam muitas vezes em escolhas e são frequentemente permanentes. Procuramos alcançar metas e podemos fazê-lo energicamente ou sem muita determinação. Motivação é a palavra que designa esse processo comportamental.
              
- O Que Representa A Motivação

Motivação consiste, pois, no conjunto de forças internas que mobiliza o indivíduo para atingir um dado objectivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio. É o processo responsável pela intensidade, direcção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. A palavra Motivação vem do latim movere, que significa "mover”. É, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.


Abraham Maslow (1943), psicólogo humanista e pioneiro no desenvolvimento da teoria das necessidades, em sua obra intitulada: Motivation and Persosnality, apresentou uma teoria segundo a qual as necessidades humanas estão dispostas em níveis de importância e influenciarão. Ele propôs que os seres humanos nascem com cinco sistemas de necessidades: as fisiológicas (básicas), de segurança, de amor (sociais), de estima e de auto-realização, organizados numa hierarquia de inferiores a superiores.

No final da década de 1960, na tentativa de corrigir algumas das deficiências na hierarquia das necessidades de Maslow, Clayton Alderfer (1969) redefiniu as cinco necessidades hierarquizadas e as agrupou em três (ERC): Existência (E), que inclui as necessidades de bem-estar fisiológico e de segurança; Relacionamento (R), que reúne as necessidades sociais e de estima; e Crescimento (C), que equivale à necessidade de auto-realização, desejo de crescimento e desenvolvimento pessoal.

 CICLO DA MOTIVAÇÃO

 O CHAMADO CICLO DA MOTIVAÇÃO

O ciclo motivacional inicia com o surgimento de uma necessidade; esta é uma força dinâmica, que persiste e provoca comportamento. Toda vez que surge uma necessidade, esta rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio. Esse estado leva o indivíduo a um comportamento, ou ação, capaz de descarregar a tensão ou de livrá-lo do desconforto e do desequilíbrio.
Se o comportamento for eficaz, o indivíduo encontrará a satisfação da necessidade e, portanto, a descarga da tensão provocada por ela. Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao estado de equilíbrio anterior, que é a sua forma de ajustamento ao ambiente. Estas são as etapas do ciclo motivacional envolvendo a satisfação da necessidade:

   Equilíbrio Interno   ►  Estímulo ou Incentivo   ►   Necessidade   ►  Tensão  ►  Comportamento   ►  Satisfação   (  Marília Vieira Novaes)

 Porém o ciclo motivacional, a necessidade nem sempre pode ser satisfeita. Pode ser frustrada, ou ainda pode ser compensada (ou seja, transferida para outro objeto, pessoa ou situação).  No caso de frustração da necessidade, no ciclo motivacional, a tensão provocada pelo surgimento da necessidade elabora uma barreira ou um obstáculo para sua liberação. Quando não é encontrada a saída adequada, a tensão, represada no organismo, procura um meio indireto de saída, seja por via psicológica (agressividade, descontentamento, apatia, tensão emocional, indiferença) seja por via fisiológica (tensão nervosa, insônia, repercussões cardíacas ou digestivas). 


MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


3.1-os processos a ter em causa para motivar o funcionário
As transformações que vêm ocorrendo no mundo exigem também que as organizações modifiquem de maneira profunda a sua forma de conceber e entender o papel desempenhado pelas pessoas.

No decorrer das últimas décadas têm se multiplicado os exemplos (estratégias motivacionais) de que é possível fazer da organização um ambiente saudável, e do trabalho ali executado algo realmente motivador para o ser humano. As estratégias motivacionais são classificadas em três categorias conforme a ênfase dada a cada uma das três dimensões organizacionais: Económica, Psicossocial e Política.

Dentre os factores de mediação entre motivação e desempenho no trabalho se destacam: o significado que o trabalho realizado possui para quem o realiza, o sistema de recompensas e punições vigente nas organizações, o estilo gerências e a qualidade do ambiente psicossocial do trabalho, e a convergência entre os valores pessoais e organizacionais.


O ERRO DO MATERIALISMO

O homem já não pode mais ser considerado um mero assalariado, ele tem características próprias uma vez não respeitadas pelo administrador pode acabar num fracasso a nível da produção;

Os distraídos ou desconhecedores dos princípios básicos do comportamento humano concluem que tudo se resolve com dinheiro que basta aumentar o salário o nível de motivação ira subir, deve-se abandonar este tipo de pensamento porque limita a relação de trabalho, crescimento iniciativa e criatividade, quando um funcionário reclama apenas salário é porque acredita que a empresa não lhe da outra satisfação pessoal que não seja a remuneração, não se deve esquecer que os objectivos individuais devem convergir com os da instituição se ao contrario for ou a empresa esta politicamente desorganizada e carente de maior recursos ou o trabalhador esta pessoalmente desajustado e individualmente infeliz.
Se nos convencermos que o incentivo maior é o bónus, ferias, pagamentos extras o efeito de cada incentivo cessara assim que for efectivado, mais quando se trata de respeito, segurança dignidade, estima, status que satisfazem necessidades psicológicas, proporcionara mais prazer e aumentara o despenho.








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